Saiba como criar um site responsivo para ficar ranqueado nas ferramentas de busca

Quem já era jovem na década de 1990 deve se lembrar de como era a informática daquela época: monitores de tubo e uma internet até 20 vezes mais lenta do que a que temos hoje na palma da mão, em nossos celulares. Apesar de muita coisa ter mudado de lá para cá, ainda existem milhares de sites que não se adaptaram aos novos tempos e continuam com as mesmas tecnologias da era da conexão discada. Um erro gravíssimo e que agora tem sido penalizado pelo Google, que mudou seu algoritmo para favorecer aquele que é o futuro da web: o site responsivo.

Mas o que é um site responsivo e por que o Google se preocupa tanto com isso? É o que explicaremos logo a seguir. Confira!

O que é um site responsivo

Capaz de adaptar a visualização de um site para telas de diferentes tamanhos — como as de um computador, um televisor de 43 polegadas ou um smartphone — usando o mesmo código, a tecnologia responsiva não é exatamente uma novidade.

Em 2001, a Audi já havia lançado um site usando esse tipo de linguagem e, desde 2006, a programação CSS já entende alguns códigos para design responsivo. No entanto, somente depois de ver o aumento de acessos à web através de dispositivos móveis é que o Google resolveu priorizar definitivamente esse sistema em seu algoritmo de busca.

Por que o Google se importa com os dispositivos móveis

Em abril de 2015, o Google anunciou algumas mudanças em seu algoritmo, que passou a priorizar as buscas feitas através de tablets e celulares para as páginas mobile friendly (ou “amigáveis para dispositivos móveis”).

Essa mudança, apesar de não ter sido noticiada da noite para o dia, pegou até grandes empresas, como a Nintendo, de surpresa, fazendo com que seus sites perdessem posições no ranqueamento das buscas. Mas por que isso é tão importante para o Google?

O principal motivo é que cada vez mais pessoas têm acessado a internet através de celulares e tablets, deixando de lado os computadores e notebooks. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa, juntamente com o IBOPE/Nielsen, 77% das buscas realizadas através de dispositivos móveis acontecem dentro de casa ou em escritórios — lugares onde as pessoas normalmente tem acesso à computadores convencionais, mas preferem fazer isso na pequena tela do celular.

Além disso, o Google percebeu que muitas pessoas faziam buscas por preços de produtos quando estavam dentro de lojas, o que mostra a importância de varejistas on-line começarem a repensar no design de seus e-commerces. E, claro, dar prioridade para quem já pensava nos usuários mobile.

Quem não se adequar ficará para trás

Como o importante para o Google é entregar o melhor resultado para os seus usuários, não importa qual empresa está na web, se ela não estiver adequada para a nova realidade, perderá pontos em seu mecanismo de busca.

Além da já citada Nintendo, até o gigante eBay sofreu penalidades e perdeu muito dinheiro por não se adaptar às novas regras. Outros nomes, como Danone, Kellogg’s e até o site da União Europeia, também perderam vários pontos de ranqueamento dentro das páginas de resultado.

Com um número cada vez mais significativo de pessoas acessando a internet através de celulares e tablets, ter um site responsivo não é mais uma escolha, é uma questão de sobrevivência para qualquer empresa que queira ser relevante na web.

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